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segunda-feira, 4 de abril de 2011

o juizo final


O Tribunal de Contas de Cristo e o Juízo Final
Observe que o subtítulo oferece apenas duas possibilidades. De acordo com a Palavra de Deus não existem brechas legais e nem mesmo um advogado experiente poderá ajudá-lo a escapar do julgamento. É uma coisa ou outra, e ponto final! Todos os homens que já viveram, ou que ainda nascerão, terão de enfrentar esse dia de julgamento, do qual não se pode fugir e, não se engane — a justiça perfeita prevalecerá.

Alguns irmãos cristãos enganam-se ao ensinar que haverá um único julgamento geral, porque a Bíblia ensina de modo diverso. Outros estão confusos quanto às várias ressurreições e sua cronologia, de modo que em um esforço para ajudar a enfocar melhor o assunto e na esperança de esclarecer os mal-entendidos, oferecemos os comentários a seguir.

Para que qualquer posição seja válida, ela deve estar de acordo com as Escrituras e não contradizer aquilo que é afirmado claramente — porque a Palavra de Deus não se contradiz, se bem manejada [2 Timóteo 2:15]. Infelizmente, muitos se prendem a crenças que violam esse princípio. O julgamento único geral de toda a humanidade é um ponto em foco. A referência seguinte afirma de modo bem claro que os crentes da Época da Igreja — os cristãos — serão julgados no "Julgamento do Tribunal de Cristo":

"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." [2 Coríntios 5:10].

A quem o apóstolo Paulo se refere aqui? Observe que ele diz "Porque todos devemos comparecer..." Isto quer dizer todos os homens em toda parte, sem distinção? Absolutamente não! As regras da gramática — especificamente o contexto — exigem que analisemos essa declaração antes de nos lançarmos a conclusões infundadas. A quem se refere o "nós" aqui? Bem, se nos detivermos para considerar o fato de que esse versículo, ou declaração, é parte da epístola de Paulo aos crentes em Corinto, a questão se responde por si mesma! "Nós" aqui inclui Paulo também e, juntamente com o "todos", restringe a declaração aos crentes — não a toda a humanidade, como seria o caso para um julgamento geral. Então, quando juntamos isso com o fato que "tribunal" é bema em grego, descobrimos uma direção inteiramente diferente para as coisas. O que é bema? A Concordância Bíblica de Strong diz o seguinte:

Bema, item 968.

Bema, da base do grego 939; um passo, isto é, por implicação uma plataforma, ou seja, o assento do juiz no tribunal, colocar [o pé] em, trono. (ênfase nossa).

A imagem mental que Paulo está projetando para nós diz respeito a um de seus métodos favoritos de ilustração — o esporte da época — os jogos greco-romanos. Bema era uma plataforma elevada na qual os juízes das diversas competições atléticas ficavam para premiar os vencedores. Isso se parece com o assento elevado de um juiz — alguém que detém o poder da vida e da morte em suas mãos? De forma alguma! É uma imagem de grande consolação para o cristão, pois combina o aspecto solene do julgamento com o de uma recompensa em potencial. Nosso grande, misericordioso e gracioso Deus prometeu que o serviço fiel não ficará sem recompensa! Observe o que Paulo tem a dizer em 1 Coríntios 3:11-15:

"Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo." [ênfase adicionada].

Jesus Cristo se assentará para julgar as obras dos membros do seu corpo, a Sua noiva, a igreja, provando-os pelo fogo. Observe a ordem descendente do seu valor relativo: "Ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha". O ouro, a prata e as pedras preciosas resistem ao calor, mas a madeira, o feno e a palha são queimados. O Senhor determina o grau de valor e o fogo revelará o resultado. Se as obras de um cristão forem inteiramente consumidas no processo e assim se revelarem inúteis, ele sofrerá a perda de não ser o "vencedor da corrida", porém sua salvação nunca estará em questão. Esse ponto foi definitivamente estabelecido na cruz do Calvário.

A igreja é uma entidade separada de Israel, a mulher infiel de Jeová do Antigo Testamento, e não devemos confundir a distinção entre elas. Os profetas do Antigo Testamento não viram a igreja, porque ela era um mistério divino — não revelado nas Escrituras até que Paulo teve o privilégio de receber essa revelação. Os profetas viram a igreja, como se fosse um vale entre o topo de duas montanhas, e viram apenas o reino milenar do Messias. Os santos do Antigo Testamento não têm parte na igreja porque viveram e morreram debaixo de uma aliança totalmente diferente — a Lei, e não a Graça. Portanto, outro julgamento será obviamente necessário para eles, sem mencionar aqueles que serão salvos durante o período da Tribulação após a igreja ser removida, e então os salvos durante o período do Milênio!

Neste ponto provavelmente será útil discutir as ressurreições associadas com o julgamento. Com base em Apocalipse 20:4-6, muitos (com exceção dos que insistem em um único julgamento geral) argumentarão que haverá apenas dois julgamentos — um antes do milênio e outro imediatamente após — o julgamento do "Grande Trono Branco" de Apocalipse 20:11.

"E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos." [Apocalipse 20:4-6; ênfase adicionada].

"E viveram" obviamente denota uma ressurreição, porque eles tinham sido "decapitados". Essa ressurreição, e não aquela do versículo 5, tem de ser a "primeira ressurreição", porque a ressurreição dos perdidos não é com certeza para aqueles "bem-aventurados e santos" [verso 6]. A estrutura da frase parece confusa, mas o bom senso a esclarece. De modo que essa "primeira" ressurreição é enfatizada como sendo distinta daquela na qual os perdidos serão ressurretos no fim do milênio. Mas a "primeira" ressurreição compreenderá apenas um único acontecimento? Insistimos que esse não pode ser o caso, porque houve uma ressurreição dos santos à época da morte de Cristo [Mateus 27:52]. Como, então, devemos encarar isso, uma vez que há somente duas? Obviamente isso abre um precedente para que os adeptos dessa posição argumentem contra o arrebatamento da igreja. Dizer que um evento é "anterior" não o exime necessariamente de conter diversas partes, porque "anterior" é um termo relativo. A Segunda Guerra Mundial precedeu a Guerra da Coréia e por isso dizemos que ela aconteceu "primeiro". Mas um exame mais detalhado mostrará que a Segunda Guerra Mundial consistiu de pelo menos duas guerras separadas — uma na Europa contra a Alemanha e outra no Pacífico contra o Japão — com a guerra na Europa terminando antes da guerra contra o Japão. O mesmo é verdade no que se refere às ressurreições. A "primeira" ressurreição já teve um de seus elementos completados, com mais por vir no futuro.

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