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terça-feira, 15 de março de 2011

JAPÃO PASSA POR MAIOR DESASTRE DOS ÚLTIMOS 25 ANOS

Todos nós estamos acompanhando nestes últimos dias todas as informações que nos chegam sobre o Japão e sua tragédia com um dos maiores terremotos de toda a história do planeta, um devastador tsunami e ainda uma gravíssima crise nuclear em Fukushima. 

No entanto, deixando um pouco de lado os números trágicos desta tragédia, o mundo todo está tendo a real noção de como o povo japonês se preparou para um terremoto tão destruidor. Se pararem para analisar, o estrago e o grande número de vítimas se deve basicamente ao consquente Tsunami, uma onda gigante que invadiu a costa e varreu o que havia pela frente. O terremoto mesmo, mesmo sendo de 9.0 na escala Ritcher, atingiu apenas algumas cidades muito próximas, afetando também grandes centros como Tóquio, mas sem deixar vítimas ou rastros de destruição. Não podemos esquecer que terremotos com até dois pontos a menos deixaram uma cicatriz ainda mais profunda em países inteiros já sem muita estrutura, como é o exemplo do Haiti. Isso tudo nos leva a crer que, se não fosse o preparo e a educação preventiva no Japão, essa tragédia seria ainda pior. 

Mas o que isso tudo tem a ver com Atibaia? Não temos terremotos e muito menos tsunamis aqui! Pois é. Graças a Deus estamos a salvo destas manifestações violentas da natureza. No entanto, temos as chuvas de verão, que, de tão "normais e anuais" quase deixam de ser lembradas quando esse período se passa. 

Atibaia passou por momentos delicados no início do ano, ruas alagadas, bairros completamente inundados e centenas de pessoas sem ter para onde voltar. Perderam casa, carro, tudo. É verdade que não houveram vítimas fatais até onde se sabe, no entanto, será que estão esperando que um dia tenhamos?

Nós, atibaienses e atibaianos, afetados ou não pelas chuvas de Janeiro, devemos começar a nos preparar também para o que virá nos próximos anos. As chuvas com certeza voltarão, o rio se elevará, e o que teremos? Tudo de novo?

Realmente não moro próximo das áreas mais afetadas, mas se me entristeço com quem perde tudo nestes locais, é porque também sou responsável de certa forma, por isso, esse texto tem puramente a intenção de relembrar as pessoas e entidades de que temos menos de um ano já para nos preparar para as chuvas de verão. E o que temos que fazer?

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