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segunda-feira, 21 de março de 2011

Natalense usa 7,5 vezes mais água que o recomendado


Longos banhos, torneira aberta enquanto se escova os dentes, água varrendo folhas das calçadas, regar jardins. São muitas e comuns, as formas de se desperdiçar água. O consumo per capta do líquido em Natal subiu nos últimos anos. Em 2009, de acordo com um levantamento da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), o consumo era cinco vezes maior do que a média indicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O ideal é que sejam consumidos 40 litros diários por habitante. Hoje, cada cidadão natalense consome, em média, 7,5 vezes a mais que o recomendado.
De acordo com a Companhia, os bairros que abrangem a Regional Natal Sul (zonas Sul, Leste e Oeste), os moradores consomem até 250 litros por dia. Na z. Norte, Felipe Camarão, Bom Pastor e Planalto o desperdício é ainda maior, chegando aos 300 litros dia/pessoa. Em um ano, somente um morador da z. Norte, por exemplo, utiliza 109.500 litros de água. Medidas simples como a redução no tempo do banho, desligar a torneira enquanto se escovam os dentes e não utilizar a mangueira como vassoura diminuiriam as estatísticas de desperdício.

Contribuindo para o aumento da perda de água, existem os vazamentos e ligações clandestinas. De acordo com o diretor-presidente da Caern, Walter Gasi, o desperdício equivale a 50% do que chega às torneiras diariamente. “A Caern produz mensalmente cerca de 8 milhões de metros cúbicos de água em Natal. O desperdício registrado é de aproximadamente 50% (o mesmo índice registrado por Companhias de Saneamento de todo o país), provocado por vazamentos na rede de distribuição e ramais, desvio fraudulento e consumo exagerado nas áreas não medidas (sem hidrômetros)”, explica.

Visando reduzir e educar a população, a Companhia iniciou a instalação de medidores de consumo, os hidrômetros. O objetivo, até o final de 2012, é que sejam colocados em funcionamento cerca de 72 mil aparelhos. Com os hidrômetros, os consumidores pagarão o que exceder a taxa mínima de consumo. Sendo esta uma das formas de evitar o desperdício, pois refletirá no bolso do cidadão.

A Caern cobra, hoje, uma das tarifas mais baratas em todo o país para garantir o fornecimento de água. A população comprovadamente carente paga cerca de R$ 0,04 por cada 100 litros. Já o consumidor residencial paga taxas que variam de R$ 0,14 a R$ 0,22 pela mesma quantidade. Mas nem todos efetuam o pagamento das contas. De acordo com levantamento da empresa, existem 130 mil clientes devedores e que permanecem usufruindo do serviço.

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