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segunda-feira, 28 de março de 2011

A vida e a morte nos iguala diante de Deus


O evangelho de hoje, de Lucas 16,19-31, mostra duas figuras contrastantes do evangelho: Lázaro e um homem rico, apelidado de epulão, ou seja, aquele que come sem preocupações e dá banquetes sem pensar nos gastos. Lázaro ficava nas proximidades da casa do epulão com a finalidade de ver se conseguia abocanhar algo do que caía de sua mesa. O epulão, vendo aquilo, nada fazia para mudar a sorte de Lázaro.
A morte, assim como a vida, é aquilo que nos faz iguais. A maneira como vivemos pode nos fazer diferentes e decidirá o que acontecerá depois da morte. Após a morte dos dois, Lázaro foi mandado para o seio de Abraão, ou seja, para a eternidade e o rico epulão foi para o fogo do inferno.
Jesus já havia advertido os discípulos sobre isso: “Como é difícil, para aqueles que se apegam às riquezas, entrar no Reino de Deus” (Lc 18,24). Para isso, é preciso, afirma Jesus, uma mudança radical no nosso comportamento. É preciso nos livrar de todas as “riquezas”, principalmente espirituais, que fazem pesar o nosso coração, é preciso desapegar-nos delas porque elas nos impedem de ver o pobre que jaz na nossa porta.
Quem entre nós ousaria dizer que não tem nenhuma riqueza? Somos todos muito preocupados conosco mesmos, com o nosso conforto, com os nossos interesses. A verdadeira privação, a mais importante aos olhos de Deus, é aquela que liberta o nosso coração do egoísmo e que o abre aos outros.
O evangelho de hoje nos dá a fórmula para conquistar verdadeiros tesouros que ninguém pode nos tirar: colocando a serviço da causa do pobre, com humildade, aquilo que temos em bens materiais, talento, poder, qualidades.
Então, aqueles que um dia socorremos virão em nosso auxílio: não somente farão emergir aquilo que de melhor existe em nós, ou seja, a alegria de dar, mas nos farão conquistar um lugar no Reino de Deus, que pertence, em primeiro lugar, aos pobres, e pobres de espírito, e pobre de espírito é aquele que se esvazia de si mesmo para se enriquecer de Deus.

Fonte: La Chiesa

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